(Discussão Parte III)
Outras maneiras de ensinar política
Thiago Varella
Colaboração para o UOL, em Campinas (SP)11/05/2016 - 23h04
Ana Volpe/Agência Senado
![]() |
| O senador Magno Malta (PR-ES) |
"Não precisamos de mais uma disciplina, mas ao escrever o projeto pedagógico da escola, é necessário instituir momentos como assembleias escolares, grêmios estudantis, participação de pais e mães nos conselhos de classe, fortalecimento dos conselhos escolares. E, no desenvolvimento dos projetos de história, geografia, literatura, ter oportunidades para que os estudantes conheçam a teoria, como era a democracia grega, os movimentos pelos direitos civis, as políticas de cotas", disse.
Pilar acrescenta: "Através da vivência e leitura, os estudantes aprenderão o passado, entenderão o presente e poderão projetar o futuro, com embasamento teórico e explicações práticas. Não precisamos de mais disciplinas, mas de aprofundamento da teoria e prática."
Para Angela Soligo, a escola falha ao não discutir política e cidadania em seus corredores e salas de aula. "A educação, hoje, não privilegia o pensar e a reflexão, a liberdade de refletir, e sim os processos de avaliação. Precisamos discutir política, cidadania, direitos, aspectos da economia que afetam a vida das pessoas, discutir preconceitos, racismo e machismo. As escolas abrem mão da tarefa de educar para uma sociedade melhor."
