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Everaldo participa do 1º Encontro Nacional dos Aposentados

O Presidente do PMB SCS, Everaldo Nascimento participou do encontro, fez parte da mesa e conferiu que com a experiência nas lutas da classe trabalhadora, a Central Sindical UST não abandonou a luta dos trabalhadores aposentados e pensionistas, quando realizou o 1º encontro nacional, neste sábado 20 de agosto de 2016, em São Paulo. 

O Presidente da UST, Carlos Borges, destacou que o encontro é o resultado de luta pela organização autônoma, independente, democrática e plural e avaliamos que o grande desafio é gerar unidade para lutar pelas ampliações das conquistas dos aposentados.

Participaram também do encontro Regiane Cazarotti e o amigão Felix.

Estiveram presentes também ao encontro e fizeram parte da mesa, o Presidente da UST, Carlos Borges, o Presidente Nacional da CEBAPI, Vanildo Izidoro Santos, a Secretaria Geral da CBAPI, Vanilda Martins, as representantes do SINTET-UFU de Minas Gerais, Elizete Mendes e Maria Laudemira Eliete e o Deputado Estadual, Luiz Turco.

Os aposentados lutam para obter:

• Direito universal à aposentadoria para TODOS;
• Ações politica no dia MUNDIAL DE LUTA do aposentados e
• pensionista em 1 de Outubro de 2016
• Contra reforma de Temer para a Previdência;
• Redução da idade de aposentadoria para homens e mulheres;
• A segurança social previdenciária pública e gratuita;
• Segurança médica e farmacêutica pública e gratuita para todos;
• Aposentadorias públicas para a tender necessidades básicas e vida decente:
• Isenção de Impostos, ensino gratuito, habitação, água potável, saúde, lazer Turismo gratuito e transporte grátis aérea inclusive.

A difícil missão do brasileiro na escolha partidária nas eleições.

Por exemplo...

Os Estados Unidos da América tem dois partidos, os Democratas e os Republicanos. 

O Brasil nas décadas de trinta, quarenta e cinquenta teve vários partidos mas não como os de agora.

O Brasil nas décadas de setenta, oitenta e início da de noventa, teve apenas dois partidos, a Arena e o MDB.

O Brasil nos dias de hoje tem a difícil missão de escolha partidária com a existência de 35 partidos.

Após consulta feita no site do TSE (http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos/registrados-no-tse), nos deparamos a uma longa lista de partidos. Veja.

SIGLA	NOME	Nº
PRB	PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO	10
PP	PARTIDO PROGRESSISTA	11
PDT	PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA	12
PT	PARTIDO DOS TRABALHADORES	13
PTB	PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO	14
PMDB	PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO	15
PSTU	PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO	16
PSL	PARTIDO SOCIAL LIBERAL	17
REDE	REDE SUSTENTABILIDADE	18
PTN	PARTIDO TRABALHISTA NACIONAL	19
PSC	PARTIDO SOCIAL CRISTÃO	20
PCB	PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO	21
PR	PARTIDO DA REPÚBLICA	22
PPS	PARTIDO POPULAR SOCIALISTA	23
DEM	DEMOCRATAS	25
PSDC	PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA CRISTÃO	27
PRTB	PARTIDO RENOVADOR TRABALHISTA BRASILEIRO	28
PCO	PARTIDO DA CAUSA OPERÁRIA	29
NOVO	PARTIDO NOVO	30
PHS	PARTIDO HUMANISTA DA SOLIDARIEDADE	31
PMN	PARTIDO DA MOBILIZAÇÃO NACIONAL	33
PMB	PARTIDO DA MULHER BRASILEIRA	35
PTC	PARTIDO TRABALHISTA CRISTÃO	36
PSB	PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO	40
PV	PARTIDO VERDE	43
PRP	PARTIDO REPUBLICANO PROGRESSISTA	44
PSDB	PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA	45
PSOL	PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE	50
PEN	PARTIDO ECOLÓGICO NACIONAL	51
PPL	PARTIDO PÁTRIA LIVRE	54
PSD	PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO	55
PCdoB	PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL	65
PTdoB	PARTIDO TRABALHISTA DO BRASIL	70
SD	SOLIDARIEDADE	77
PROS	PARTIDO REPUBLICANO DA ORDEM SOCIAL	90

Para facilitar a sua escolha, recomendamos a escolha dos candidatos do 

PMB

PARTIDO DA MULHER BRASILEIRA

35

A campanha está lançada: Eleições 2016 por uma São Caetano do Sul melhor.

A campanha está lançada: Eleições 2016 por uma São Caetano do Sul melhor.

A campanha do Prefeito está lançada: Eleições 2016 por uma São Caetano do Sul melhor.

Os Doze Direitos da Mulher

12 Direitos
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), são direitos das mulheres:


1. Direito à vida. (A violência contra as mulheres deve ser combatida com todas as forças legais possíveis. Homem que mata mulher, pela condição de ser mulher, deve sentir a força, sem complacência, da Lei).

2. Direito à liberdade e à segurança pessoal. (Cárcere privado é crime. As mulheres são livres para irem e virem. Nenhum homem pode proibir, sob coação, a liberdade de suas esposas, filhas, mães).

3. Direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação.

4. Direito à liberdade de pensamento. (A mulher não é obrigada a ficar calada: dar sua opinião, falar o que pensa e questionar é um direito inalienável delas).

5. Direito à informação e à educação. (O acesso ao estudo e à formação das mulheres é um dever de todos).

6. Direito à privacidade.

7. Direito à saúde e à proteção desta.

8. Direito a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família. (A mulher tem o direito de escolher com quem casar, quando casar e onde morar, além de decidir sobre sua vida conjugal sem a interferência de pastor, padre, bispo, pai-de-santo).

9. Direito a decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los. (A ressalva aqui é sobre o aborto. Método abortivo é pecado para nós, cristãos evangélicos, além de ir de encontro ao direito Número 1: Direito a vida. Como  50% dos bebês são mulheres, o aborto fere o próprio código de direitos da mulher).

10. Direito aos benefícios do progresso científico.

11. Direito à liberdade de reunião e participação política. (As mulheres tem o direito de votarem em quem quiserem e se reunirem onde quiserem, sem nenhuma sombra de intimidação por parte de seus maridos, filhos, pais, governo e religião).

12. Direito a não ser submetida a torturas e maltrato. (Inclusive a maus tratos psicológicos, sociais e qualquer forma de humilhação - diante de amigos, parentes ou filhos)

PMB homologa apoio à João Dória Jr e Bruno Covas para Prefeitura de SP

ACELERA

SÃO PAULO >>>

Everardo Nascimento do PMB de São Caetano do Sul, se fez presente e prestigiou a formação da coligação PMB & PSDB.

A coligação tem como pré-candidato a prefeitura da cidade de São Paulo João Dória Jr.

Os dedos postados indicam a certeza de que a coligação fará São Paulo "acelerar" o crescimento da cidade.

Números políticos de São Caetano do Sul: em 139 anos, 68 anos de eleições, 16 gestões; 11 prefeitos.

Quem são os candidatos?

Agora é com você eleitor. Você vai decidir os caminhos do município.
Vote consciente...
Vote certo...

Vote correto...




A história política de São Caetano, cidade fundada em 28 de julho de 1877, obteve muitas conquistas em seus 139 anos de vida.

Uma delas é sua emancipação de Santo André em 24 de outubro de 1948, que proporcionou que a cidade pudesse, através de eleições diretas, eleger seus respectivos mandatários.

Hoje, a cidade é um dos pólos mais importantes do Estado de São Paulo sendo a cidade com maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e um dos maiores PIB (Produto Interno Bruto) do país.

Confira todos os prefeitos que São Caetano já teve ao longo de sua história de emancipação política em nossa linha do tempo.

Ângelo Raphael Pellegrino

Governou a cidade entre 3 de abril de 1949 e 3 de abril de 1953.

Filho dos imigrantes italianos Francisco Pellegrino e Domingas Anunziata Masulo Pellegrino, nasceu em Jaqueira (PE), em 26 de julho de 1891. Formou-se engenheiro na Universidade de Lausanne (Suíça) e instalou-se definitivamente em São Caetano em 1926, atuando, entre outras atividades, com mineração. Participou do Movimento Autonomista de 1948, tornando-se um dos seus líderes e candidatou-se a prefeito, tornando-se assim o primeiro administrador da cidade. Casou-se com Nelly Guilhermina Akesson Pellegrino e teve um único filho, Ivo Pellegrino. Faleceu em 1º de maio de 1990.

Anacleto Campanella

Governou a cidade entre 4 de abril de 1953 até 1957.

Nascido em São Caetano do Sul em 14 de julho de 1924, era filho de Miguel Campanella e Tereza Campanella. Atuou como empresário e teve importante participação no cenário político da cidade. Foi eleito vereador da Câmara Municipal de Santo André, representando o Subdistrito de São Caetano em 1946, assumiu o cargo de deputado estadual pela primeira vez em 1951 e, posteriormente, em 1958, foi eleito o deputado estadual mais votado no município. Além de ter sido eleito Prefeito Municipal em duas oportunidades, elegeu-se, em 1966, como deputado federal. Casou-se com Aracy Torres Campanella, com quem teve os filhos: Marisa Torres Campanella, Adauto Cleto Campanella e Anacleto Campanella Júnior. Faleceu em 18 de março de 1974.

Oswaldo Samuel Massei

Governou a cidade entre 4 de abril de 1957 até 3 de abril de 1961.

Filho de Francisco Massei e Ângela Alibrandi Massei, Oswaldo Samuel Massei nasceu em São Caetano do Sul no dia 27 de agosto de 1921. Comerciante, casou-se com Ramona Dolores Massei, com quem teve os filhos: Francisco Massei Neto e Dante Massei Sobrinho. Em sua carreira política foi eleito vereador na primeira legislatura do município, elegeu-se deputado estadual por três vezes, além de ter sido Prefeito Municipal em duas oportunidades. Faleceu em 22 de outubro de 1973.

Anacleto Campanella

Se reelegeu prefeito para o seu segundo e último mandato como prefeito, e governou a cidade entre 4 de abril de 1961 até 3 de abril de 1965, quando Hermógenes Walter Braido foi eleito.

Hermógenes Walter Braido

Governou a cidade entre 4 de abril de 1965 até 3 de abril de 1969, em seu primeiro mandato.

Filho de João Nicolau Braido e Elvira Paolillo Braido, nasceu em São Caetano do Sul no dia 16 de março de 1927. Era industrial e ingressou na política em 1952, como suplente de vereador na cidade. Em 1957, elegeu-se vereador no município, foi Prefeito Municipal em três legislaturas e em 1970, como um líder político de toda a região do ABC, elegeu-se deputado estadual. Casou-se com Maria Braido e teve uma única filha: Márcia Braido Dario.

Oswaldo Samuel Massei

Se reelegeu prefeito de São Caetano do Sul, pela segunda vez, e governou a cidade entre 4 dSe abril de 1969 até 31 de janeiro de 1973 quando Hermógenes Walter Braido se reelegeu prefeito da cidade.

Hermógenes Walter Braido

Se reelegeu prefeito de São Caetano do Sul, em seu segundo mandato, e governou a cidade entre 1º de fevereiro de 1973 até 31 de janeiro de 1977, quando Raimundo da Cunha Leite se elegeu prefeito da cidade.

Raimundo da Cunha Leite

Governou São Caetano do Sul em seu único mandato por 5 anos, a cidade a partir de 1º de fevereiro de 1977 e se afastou em 15 de maio de 1982.

Raimundo da Cunha Leite nasceu em Juazeiro (Bahia), no dia 2 de setembro de 1923, filho de Antonio F. Leite e Josefa da Cunha Leite. Mudou-se para São Paulo aos 16 anos de idade e tornou-se advogado. Foi eleito vereador em São Caetano do Sul em duas oportunidades e tornou-se Prefeito Municipal em 1977, porém afastou-se do cargo para concorrer à cadeira de deputado federal em 1982. Venceu as eleições para deputado e seu mandato como prefeito foi concluído pelo vice-prefeito João Dal'Mas. Casou-se com Maria Dulce Cerqueira Leite com quem teve os filhos: Mara Cerqueira Leite, Luiz Antonio Cerqueira Leite e Eduardo Cerqueira Leite.

João Dal'Mas

Governou a cidade em substituição a Raimundo da Cunha Leite, a partir de 1982 até 31 de Janeiro de 1983.

Nasceu em 18 de setembro de 1913 em São Caetano do Sul, filho de Vitório e Antonia Braido Dal'Mas. Foi empresário e tornou-se Vice-Prefeito Municipal em 1977, assumindo posteriormente o cargo de Prefeito entre 1982 e 1983. Casou-se com Celestina Lorenzini e teve dois filhos: Maria Antonieta e Vitório Dal'Mas Neto. Posteriormente casou-se com Alexandrina Moretto Dal'Mas. Faleceu no dia 14 de julho de 1992.

Hermógenes Walter Braido

Se reelegeu prefeito de São Caetano do Sul pela terceira vez e governou a cidade entre 1º de fevereiro de 1983 até 31 de dezembro de 1988, abandonando de vez a política. Faleceu em 15 de novembro de 2008.

Luiz Olinto Tortorello

Governou a cidade entre 1º de janeiro de 1989 até 31 de dezembro de 1992.

Filho de José Tortorello e Antônia Capovilla Tortorello, nasceu em Matão (SP), no dia 15 de abril de 1937. Professor e juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, foi vereador nas cidades de Matão e São Joaquim da Barra. Elegeu-se deputado estadual e, em 1989, assumiu o cargo de Prefeito Municipal de São Caetano do Sul, onde cumpriria mais dois mandatos. Casou-se com Avelina S. Romanelli Tortorello com quem teve os filhos: Luiz Olinto Capovilla Tortorello, Marco Antônio Capovilla Tortorello, Marta Cristina Capovilla Castro e Maria Angélica Capovilla Tortorello. Faleceu em 17 de dezembro de 2004.

Antônio José Dall'Anese

Governou a cidade entre 1º de janeiro de 1993 e 31 de dezembro de 1996.

Nasceu em Bragança Paulista (SP), no dia 2 de fevereiro de 1934, filho dos imigrantes italianos João Dall'Anese e Catharina Michelini Dall'Anese. Mudou-se para São Caetano do Sul com sua família em 1936 e tornou-se empresário. Em sua carreira política elegeu-se vereador em três oportunidades e posteriormente tornou-se Prefeito Municipal. Casou-se com Ida Martha Dall'Anese, com quem teve os filhos: Janete Dall'Anese, Renato Dall'Anese e Luiz Dall'Anese.

Luiz Olinto Tortorello

Se reelegeu prefeito e governou a cidade entre 1º de janeiro de 1997 até 31 de dezembro de 2000 e de 1º de janeiro de 2001 até 17 de dezembro de 2004 (mesma data de seu falecimento), quando seu vice, Silvio Torres assumiu a prefeitura de São Caetano do Sul concluindo o mandato.

Silvio Torres

Governou a cidade em substituição a Luiz Olinto Tortorello, em 2004.

Filho de Pedro Torres e Maria Robilota Torres, nasceu em 28 de julho de 1928 em Guaranésia, Minas Gerais. Em 1950 mudou-se para São Paulo com a família e graduou-se médico na Escola Paulista de Medicina. Em São Caetano do Sul assumiu o cargo de secretário da saúde na administração Hermógenes Walter Braido e posteriormente elegeu-se Vice-Prefeito Municipal com o Prefeito Luiz Olinto Tortorello, tendo assumido comando da administração municipal no final de 2004. Casou-se com Linda Torres e teve dois filhos e três netos. Faleceu em 14 de setembro de 2008.

José Auricchio Jr.

Auricchio nasceu em São Caetano do Sul em 17 de setembro de 1962, é casado com a dentista Denise Auricchio e tem dois filhos: Isabella e Thiago. É médico formado pela Faculdade de Medicina do ABC em 1987, com residência em endoscopia e cirurgia do aparelho digestivo, pós-graduado pela UNIFESP e com especialização em economia e gestão de saúde.

Iniciou sua carreira de gestor público em 1997, quando assumiu o cargo de diretor clínico do Hospital Infantil Márcia Braido. De 1998 a 2004, foi diretor de Saúde e Vigilância Sanitária de São Caetano do Sul.

Eleito em 2004 assumiu em janeiro de 2005 foi reeleito para seu segundo mandato em 2008 até os dias de hoje.

Paulo Pinheiro

Vereador por 4 mandatos seguidos e candidato a prefeito de São Caetano do Sul, natural de Cachoeira, Bahia.

Formado como médico, chegou ao ABC para fazer residência médica e, criou suas raízes, vivendo com sua esposa, Graça Pinheiro e seus três filhos.

Cirurgião plástico, médico do trabalho e curador da Fundação ABC, tem suas principais atuações como vereador voltadas para a área da saúde de São Caetano do Sul.

Foi eleito prefeito em 2012 e assumiu em janeiro de 2013.

Fonte da matéria: http://www.imprensaabc.com.br/historia/politicos-sao-caetano-do-sul

De olho nas candidaturas

Onde você vai pesquisar

Vivemos em cima d'água e sabemos que ela vai faltar.

Aqüífero Guarani

O Aqüífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil (840.000l Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina (255.000 Km²). Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Localização do Aqüífero Guarani

Esse reservatório de proporções gigantescas de água subterrânea é formado por derrames de basalto ocorridos nos Períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo Inferior (entre 200 e 132 milhões de anos).  É constituído pelos sedimentos arenosos da Formação Pirambóia na Base (Formação Buena Vista na Argentina e Uruguai) e arenitos Botucatu no topo (Missiones no Paraguai, Tacuarembó no Uruguai e na Argentina).

A espessura total do aqüífero varia de valores superiores a 800 metros até a ausência completa de espessura em áreas internas da bacia. Considerando uma espessura média aqüífera de 250 metros e porosidade efetiva de 15%, estima-se que as reservas permanentes do aqüífero (água acumulada ao longo do tempo) sejam da ordem de 45.000 Km³.

O  Aquífero Guarani constitui-se em uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população, para o desenvolvimento das atividades econômicas e do lazer.  Sua recarga natural anual (principalmente pelas chuvas) é de 160 Km³/ano, sendo que desta, 40 Km³/ano constitui o potencial explotável sem riscos para o sistema aqüífero.

As águas em geral são de boa qualidade para o abastecimento público e outros usos, sendo que em sua porção confinada, os poços tem cerca de 1.500 m de profundidade e podem produzir vazões superiores a 700 m³/h.

Conheça Melhor o Aquífero Guarani

Uma Bacia Gigantesca*

1	Além do Guarani, sob a superfície de São Paulo, há outro reservatório, chamado Aqüífero Bauru, que se formou mais tarde. Ele é muito menor, mas tem capacidade suficiente para suprir as necessidades de fazendas e pequenas cidades.	3	Nas margens do aqüífero, a erosão expõe pedaços do arenito. São os chamados afloramentos. É por aqui que a chuva entra e também por onde a contaminação pode acontecer.
2	O líquido escorre muito devagar pelos poros da pedra e leva décadas para caminhar algumas centenas de metros. Enquanto desce, ele é filtrado. Quando chega aqui está limpinho.	4	A cada 100 metros de profundidade, a temperatura do solo sobe 3 graus Celsius. Assim, a água lá do fundo fica aquecida. Neste ponto ela está a 50 graus.

* Figuras e Textos Extraídos da Revista Super Interessante nº 07 ano 13

   

Perfil do Aqüífero Guarani a partir da Área de Recarga

No Estado de São Paulo, o Guarani é explorado por mais de 1000 poços e ocorre numa faixa no sentido sudoeste-nordeste. Sua área de recarga ocupa cerca de 17.000 Km² onde se encontram a maior parte dos poços. Esta área é a mais vulnerável e deve ser objeto de programas de planejamento e gestão ambiental permanentes para se evitar a contaminação da água subterrânea e sobrexplotação do aqüífero com o consequente rebaixamento do lençol freático e o impacto nos corpos d'água superficiais.

Legenda:		LOCALIZAÇÃO DO PERFIL NA ÁREA Fonte: Estudo Hidroquímico e Isotópico das Águas subterrâneas do Aqüífero Botucatu no Estado de São Paulo - 1983
	Aqüífero Bauru
	Aqüífero Serra Geral (basalto)
	Aqüífero Botucatu
	Substrato do Aqüífero ( Grupos Passa Dois e Tubarão)
	Poço e Código de Referência
– – –	Nível Potenciométrico do Aqüífero Botucatu
	Direções de Fluxo d'água no Aqüífero Botucatu

Nota explicativa: Perfil elaborado com base em dados de poços de água (D.A.E.E.)  e poços de pesquisa de petróleo (Petrobrás e Paulipetro) Rosa B.G. da Silva

A combinação da qualidade da água ser, regra geral, adequada para consumo humano, com o fato do aqüífero apresentar boa proteção contra os agentes de poluição que afetam rapidamente as águas dos rios e outros mananciais de água de superfície, aliado ao fato de haver uma possibilidade de captação nos locais onde ocorrem as demandas e serem grandes as suas reservas de água, faz com que o Aqüífero Guarani seja o manancial mais econômico, social e flexível para abastecimento do consumo humano na área.

Por ser um aquífero de extensão continental com característica confinada, muitas vezes jorrante, sua dinâmica ainda é pouco conhecida, necessitando maiores estudos para seu entendimento, de forma a possibilitar uma utilização mais racional e o estabelecimento de estratégias de preservação mais eficientes.

  

Uma Reserva para o Futuro*

	AfloramentosPara impedir a contaminação pelo derrame de agrotóxicos, um dia a agricultura que utiliza fertilizantes e pesticidas poderá ser proibida nestas regiões.
	AquecimentoEm regiões onde o aqüífero é profundo, as fazendas poderão aproveitar a água naturalmente quente para combater geadas. Ou para reduzir o consumo de energia elétrica em chuveiros e aquecedores.
	IrrigaçãoUsar água tão boa para regar plantas é um desperdício. Mas, segundo os geólogos, essa pode ser a única solução para lavoura em áreas em risco de desertificação, como o sul de Goiás e o oeste do Rio Grande do Sul.
	AquedutoTransportar líquido a grandes distâncias é caro e acarreta perdas imensas por vazamento. Mas, para a cidade de São Paulo, que despeja 90% de seus esgotos nos rios, sem tratamento nenhum, o Guarani poderá, um dia, ser a única fonte.

* Figuras e Textos Extraídos da Revista Super Interessante nº 07 ano 13